O chuveiro parece ser um ótimo lugar
para assumirmos nossos segredos.
Isso porque, antes que passemos vergonha,
a água trata de levar tudo rapidinho pelo ralo.
O cheiro horrível vindo do ralo,
não vem do esgoto...
vem dessa podridão dentro de nós mesmos!
segunda-feira, 11 de abril de 2011
segunda-feira, 4 de abril de 2011
Miu
Hoje eu vi um gato.
Tão branco como nuvem,
olhos como o céu.
O seu rabo, era forte
e imponente como o vento.
Ele tinha tudo isso,
tão importante, tão dono de si.
Apenas, seu miado,
envergonhado, como o sol nesse dia nublado,
Pedia um lugar pra morar.
Tão branco como nuvem,
olhos como o céu.
O seu rabo, era forte
e imponente como o vento.
Ele tinha tudo isso,
tão importante, tão dono de si.
Apenas, seu miado,
envergonhado, como o sol nesse dia nublado,
Pedia um lugar pra morar.
Como princesas e rainhas.
Os móveis de madeira escura da minha casa
me fazem pensar, imaginar.
Como seria uma vida antiga,
tão velha,
há tanto tempo.
Uma vida tão emocionante quanto
um filme de época.
Tão cruel como o ajustar de um espartilho.
O espartilho de um vestido,
Com a saia cheia de camadas frustradas.
Ali dentro alguém se sentindo muito,
muito menor do que o ar que conseguia respirar.
me fazem pensar, imaginar.
Como seria uma vida antiga,
tão velha,
há tanto tempo.
Uma vida tão emocionante quanto
um filme de época.
Tão cruel como o ajustar de um espartilho.
O espartilho de um vestido,
Com a saia cheia de camadas frustradas.
Ali dentro alguém se sentindo muito,
muito menor do que o ar que conseguia respirar.
Gotas transparentes
Agora o que resta,
É tomar um banho.
Aqueles em que as gotas
Ficam na ponta dos cílios.
Aqueles em que o calor
Tenta lavar a alma.
Em que o vapor,
Faz-me olhar lá no fundo.
Não adianta decepcionar-se
E não olhar para dentro.
É tomar um banho.
Aqueles em que as gotas
Ficam na ponta dos cílios.
Aqueles em que o calor
Tenta lavar a alma.
Em que o vapor,
Faz-me olhar lá no fundo.
Não adianta decepcionar-se
E não olhar para dentro.
Aquela ferrugem entre os dedos
O cansaço não me deixa
Segurar-me nas cordas,
E lutar pelo que deveria ser meu.
Eu simplesmente largo tudo no ar,
Com dor nas juntas.
Aquela dor enferrujada.
Segurar-me nas cordas,
E lutar pelo que deveria ser meu.
Eu simplesmente largo tudo no ar,
Com dor nas juntas.
Aquela dor enferrujada.
Mais uma da chuva.
A chuva aparece quando nada tem mais jeito...
Não que ela queira estragar tudo,
É que ela não tem jeito mesmo,
De aparecer em meio a alegria...
Não que ela queira estragar tudo,
É que ela não tem jeito mesmo,
De aparecer em meio a alegria...
sábado, 2 de abril de 2011
Assinar:
Postagens (Atom)