terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sem forma

Um cãozinho que vaga
Espalhando o caos
Para quem odeia a vida.

Quem não ri do próprio fracasso,
Não sorri ao fechar a porta
Para se despedir.

O fracasso fica ali... Preso...
Despindo qualquer motivo de esperança.

E então volto ao cachorro,
Do qual quase me perdi.
O que importa,
É que não importa o dono.
Quando alguém xinga o vira-lata,
Ele sabe rir de si.

E sai abanando o rabo,
Varrendo os enganos que cometeu:
-Se alguém vai remoer meus erros,
Não sou eu!