Esse orgulho ordinário. Essa preocupação com o que os outros vão pensar. Esse excesso de amor próprio e principalmente esse medo de se render.
Não acredito mais em promessas. Pelo menos, as promessas que me fazem, nunca são cumpridas. Quem errou uma vez, vai errar sempre. Não. Quem me machucou uma vez, me machucou pra sempre. Se vai errar daqui pra frente ou não, é só um detalhezinho pequeno. Tem alguma coisa que não me deixa esquecer o que aconteceu. E lembrar do que aconteceu me dá uma dor tão, tão enorme e horrorosa, mas que não diminui meu amor. Só mistura raiva com amor, e isso, por experiência própria eu digo, não é nada bom. Então, pense. Como eu posso continuar convivendo com o que me faz lembrar dessa dor toda hora? Como eu posso não conviver com o que me faz feliz? É uma situação para pensar, pensar, pensar e enlouquecer. Não tem o que fazer. Ou eu passo por cima de uma coisa que eu não consigo esquecer, ou eu não esqueço e passo por cima do meu orgulho. Mas, o meu orgulho é deixado de lado nas duas opções. E eu não consigo fazer isso.
Um comentário:
muuito bom esse texto, faz pensar... te amo ana (:
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