Chegou a hora,
Fim de tarde,
O dia está verde!
Eu me sinto presa,
Em uma dessas garrafas de vinho,
Um tanto esverdeadas...
E ouvindo ,apenas,
o barulho dos meus pensamentos!
segunda-feira, 31 de maio de 2010
quarta-feira, 26 de maio de 2010
Um grãozinho no deserto.
O mundo é azul e todo mundo sabe disso. E eu sei também que essa frase não tem nada a ver com nada. Nada na minha vida tem. Agora eu sei como uma barata se sente quando eu meto um veneno nela. Eu to assim, que nem barata tonta, sem ter pra onde ir, com quem ir. Tudo é virado na verdade, não há nada que seja certo ou reto, tudo tem uma vírgula ou tem uma dobra, algo impedindo. A vida é cheia de empecilhos, e eles são a maior característica da vida. Os empecilhos são mais importantes do que as coisas que dão certo. Tudo acontece por culpa dos empecilhos.
O mundo é redondo. E as pessoas são quadradas, portanto, como elas iriam se encaixar, um dia, nas beiradas do mundo? Talvez seja por isso que às vezes a gente acaba se aglomerando com as pessoas, em alguns cantinhos quadrados, pra gente tentar vencer as rodas do mundo! O mundo gira! Gira devagar, sorrateiro, mas quando a gente vê a gente já foi junto.
Homens. Ir junto me lembra de homens. Te lembra também, não é? Felicidade e tristeza. Oscilações de humor e, em algumas frestas, muitas lágrimas. A vida é dura, mas tudo precisa ser duro para funcionar! É... A gente tem que bater de frente e quanto mais calejado a gente fica, melhor a vida anda. Ou cada vez pior. Mas serve de consolo que cada passo dado com dificuldade é mais um dado com tranqüilidade? Sim, isso soou mal porque eu nunca li isso, nunca ouvi, apenas criei, agora, baseado em algumas coisas que eu já vi e vivi antes.
Lágrimas. É bom. A melhor coisa, depois de poder sorrir, é poder chorar. Nenhuma palavra pode explicar tudo que um choro transmite. Não há nada que limpe mais a alma do que algumas horas de choro intermitente. Chorar é a glória! É a maior comprovação de que a gente meteu a cara em alguma coisa, é a comprovação de que a gente sente alguma coisa. Eu digo isso porque quantas vezes eu já quis chorar, sem saber o porquê, mas não consegui. Geralmente quando isso acontece, a gente acaba descobrindo mais tarde o porquê de tanta agonia.
Vida. Não tem como definir. Tudo que eu escrevi anteriormente, é uma forma de tentar falar sobre a vida. Porque não importa sobre o que a gente esteja falando, a gente vai sempre tentar metê-la no meio. Que porcaria é essa que nos intriga tanto?
Amor. Sem ele não existe vida. E não pelo lado bonitinho e meigo de dizer que as pessoas necessitam de amor, e que não vivem sozinhas. Não que isso seja mentira. Embora isso soe estranho e frio, as pessoas apenas se apaixonam para a reprodução. Se apaixonam, sentem algo incrível enquanto estão juntas e se beijam, simplesmente por uma única razão: procriação. Mas o ser humano sempre vai dar um jeitinho de buscar mais além, de tentar descobrir a razão das coisas e mudar o real objetivo de as coisas acontecerem, como tudo na vida. A gente tem mania de adaptar a vida como nos convém, pelo que parece e não pelo que realmente é. E o mais complicado e que possivelmente dará um nó na sua cabeça é a seguinte pergunta: Será que não é pra ser assim? Será que o objetivo não é fazer a gente tentar achar uma razão para tudo, mesmo não havendo razão alguma?
Loucura. Eu fico um pouco assim quando me decepciono, ou quando recebo uma notícia que eu não quero. Parece que o mundo não existe mais, parece que ele me repugna e, o mais importante, parece que o único local que existe é o lugar onde eu estou, e que eu não posso fazer nada, e que tudo não vai nem vem, que tudo está acabado mas que não tem como acabar. A sensação é que eu não posso viver mas também não posso morrer. A sensação é de barata tonta. Eu ainda continuo como uma barata tonta.
Felicidade. Cada um tem a sua. Cada um faz a sua definição de felicidade com quem quiser. Eu ainda não sei bem o que é. Acho que viver em busca disso já é uma forma de ser feliz. Deve ser algo parecido com ter quem a gente gosta, ter dinheiro para poder viver bem, morar no lugar que se gosta, trabalhar no que se gosta, ter animais, ter todas essas coisas boas por perto. Mas sempre falta alguma coisa, né? Eu acho que felicidade é sempre ter algo mais a procurar, não ser completamente feliz.
Palavras. O melhor jeito para se expressar. Sendo elas escritas ou orais. Mas eu prefiro escrever em algumas horas. Pra mim. Se eu falar, não vou poder reler. Prefiro escrever e reler. Eu agradeço por poder escrever. Não sei para quem agradecer, acho que para mim. Tirar um peso gigante das minhas costas por meio de palavras todos os dias, ou quase todos os dias, é algo inexplicável.
Amigos. Sempre me fazem pensar. Não existe definição de amigo porque cada um tem um jeito. Mas o mais importante é ser alguém parecido com você e ao mesmo tempo diferente. Mas dentro desse parecido, tem que ser alguém sincero assim como eu, alguém leal assim como eu. E dentro desse diferente, tem que ser alguém mais paciente do que eu, alguém mais compreensivo do que eu. Eu agradeço muito à Paula, ao Kievel, à Ro e ao Marcos, principalmente.
Família. Todo mundo tem seus momentos de crise com seus familiares. É normal. Família que não briga não é família. Família de propaganda de margarina Doriana não existe. Se existe, meus pêsames. A minha é do tipo propaganda de cerveja Polar. Não é a mais politicamente correta mas é a família que me ensinou a ser quem eu sou, gostem os outros ou não. Me ensinou, pelo menos, a tentar saber quem eu sou e o que ser. A saber o que eu acho certo ou errado. Não é o tipo de família protetora ao extremo, porque eles sabem que agora, eu vou poder chegar em algum lugar e dar a cara pra bater, ou evitar isso. Também não é a família mais desastrada do mundo. Mas com toda a certeza, é uma das famílias mais alegres. Sem perfil de propaganda de margarina, muito menos de fralda!
Lugares. Se eu precisar dizer qual é o primeiro lugar que vem na minha cabeça você não me conhece. E eu espero que você não me conheça, porque eu não quero que só pessoas que me conheçam olhem o meu blog. A fazenda Xaxim me dá toda a liberdade do mundo, me dá ar, me dá brilho e me dá o mais importante de tudo: o contato mais próximo com o passado e vivido e não vivido. Traz uma saudade boa sobre o que já foi, e uma expectativa enorme sobre o que virá. Se há um lugar no mundo pelo qual eu lutaria até morrer, é este.
Música. Está ligada à vida, aos amigos, principalmente à família e ao Xaxim. Música é o sal das coisas. Sem música, tudo fica sem gosto.
Eu vou continuar escrevendo, sempre. Talvez não no mesmo texto, não no mesmo tempo, não na mesma situação, mas sempre escrevendo sobre a vida, sobre as pessoas, porque isso é e sempre foi o que mais interessa. E não diga que não! Porque tudo que se pensa, tudo que se faz, por tudo que se ri e por tudo que se chora, é apenas um pedaço da vida. A gente, cada pessoa no mundo, não passa de um grãozinho de areia no meio do deserto! Porque o deserto precisa de todos os grãos, iguais, pra existir. E você acha que o deserto se interessa pelo o que os grãozinhos estão chorando ou sorrindo? Apenas faça o que você tem vontade de fazer, pra si mesmo, nunca atrapalhando os outros. Faça pra si. Porque o mundo é muito grande para você ser notado, para você ser especial. Ninguém é alguma coisa sozinho. O mundo não dá bola para alguém sozinho, pois para nada adianta! Assim como um deserto não é feito de um grão só...
O mundo é redondo. E as pessoas são quadradas, portanto, como elas iriam se encaixar, um dia, nas beiradas do mundo? Talvez seja por isso que às vezes a gente acaba se aglomerando com as pessoas, em alguns cantinhos quadrados, pra gente tentar vencer as rodas do mundo! O mundo gira! Gira devagar, sorrateiro, mas quando a gente vê a gente já foi junto.
Homens. Ir junto me lembra de homens. Te lembra também, não é? Felicidade e tristeza. Oscilações de humor e, em algumas frestas, muitas lágrimas. A vida é dura, mas tudo precisa ser duro para funcionar! É... A gente tem que bater de frente e quanto mais calejado a gente fica, melhor a vida anda. Ou cada vez pior. Mas serve de consolo que cada passo dado com dificuldade é mais um dado com tranqüilidade? Sim, isso soou mal porque eu nunca li isso, nunca ouvi, apenas criei, agora, baseado em algumas coisas que eu já vi e vivi antes.
Lágrimas. É bom. A melhor coisa, depois de poder sorrir, é poder chorar. Nenhuma palavra pode explicar tudo que um choro transmite. Não há nada que limpe mais a alma do que algumas horas de choro intermitente. Chorar é a glória! É a maior comprovação de que a gente meteu a cara em alguma coisa, é a comprovação de que a gente sente alguma coisa. Eu digo isso porque quantas vezes eu já quis chorar, sem saber o porquê, mas não consegui. Geralmente quando isso acontece, a gente acaba descobrindo mais tarde o porquê de tanta agonia.
Vida. Não tem como definir. Tudo que eu escrevi anteriormente, é uma forma de tentar falar sobre a vida. Porque não importa sobre o que a gente esteja falando, a gente vai sempre tentar metê-la no meio. Que porcaria é essa que nos intriga tanto?
Amor. Sem ele não existe vida. E não pelo lado bonitinho e meigo de dizer que as pessoas necessitam de amor, e que não vivem sozinhas. Não que isso seja mentira. Embora isso soe estranho e frio, as pessoas apenas se apaixonam para a reprodução. Se apaixonam, sentem algo incrível enquanto estão juntas e se beijam, simplesmente por uma única razão: procriação. Mas o ser humano sempre vai dar um jeitinho de buscar mais além, de tentar descobrir a razão das coisas e mudar o real objetivo de as coisas acontecerem, como tudo na vida. A gente tem mania de adaptar a vida como nos convém, pelo que parece e não pelo que realmente é. E o mais complicado e que possivelmente dará um nó na sua cabeça é a seguinte pergunta: Será que não é pra ser assim? Será que o objetivo não é fazer a gente tentar achar uma razão para tudo, mesmo não havendo razão alguma?
Loucura. Eu fico um pouco assim quando me decepciono, ou quando recebo uma notícia que eu não quero. Parece que o mundo não existe mais, parece que ele me repugna e, o mais importante, parece que o único local que existe é o lugar onde eu estou, e que eu não posso fazer nada, e que tudo não vai nem vem, que tudo está acabado mas que não tem como acabar. A sensação é que eu não posso viver mas também não posso morrer. A sensação é de barata tonta. Eu ainda continuo como uma barata tonta.
Felicidade. Cada um tem a sua. Cada um faz a sua definição de felicidade com quem quiser. Eu ainda não sei bem o que é. Acho que viver em busca disso já é uma forma de ser feliz. Deve ser algo parecido com ter quem a gente gosta, ter dinheiro para poder viver bem, morar no lugar que se gosta, trabalhar no que se gosta, ter animais, ter todas essas coisas boas por perto. Mas sempre falta alguma coisa, né? Eu acho que felicidade é sempre ter algo mais a procurar, não ser completamente feliz.
Palavras. O melhor jeito para se expressar. Sendo elas escritas ou orais. Mas eu prefiro escrever em algumas horas. Pra mim. Se eu falar, não vou poder reler. Prefiro escrever e reler. Eu agradeço por poder escrever. Não sei para quem agradecer, acho que para mim. Tirar um peso gigante das minhas costas por meio de palavras todos os dias, ou quase todos os dias, é algo inexplicável.
Amigos. Sempre me fazem pensar. Não existe definição de amigo porque cada um tem um jeito. Mas o mais importante é ser alguém parecido com você e ao mesmo tempo diferente. Mas dentro desse parecido, tem que ser alguém sincero assim como eu, alguém leal assim como eu. E dentro desse diferente, tem que ser alguém mais paciente do que eu, alguém mais compreensivo do que eu. Eu agradeço muito à Paula, ao Kievel, à Ro e ao Marcos, principalmente.
Família. Todo mundo tem seus momentos de crise com seus familiares. É normal. Família que não briga não é família. Família de propaganda de margarina Doriana não existe. Se existe, meus pêsames. A minha é do tipo propaganda de cerveja Polar. Não é a mais politicamente correta mas é a família que me ensinou a ser quem eu sou, gostem os outros ou não. Me ensinou, pelo menos, a tentar saber quem eu sou e o que ser. A saber o que eu acho certo ou errado. Não é o tipo de família protetora ao extremo, porque eles sabem que agora, eu vou poder chegar em algum lugar e dar a cara pra bater, ou evitar isso. Também não é a família mais desastrada do mundo. Mas com toda a certeza, é uma das famílias mais alegres. Sem perfil de propaganda de margarina, muito menos de fralda!
Lugares. Se eu precisar dizer qual é o primeiro lugar que vem na minha cabeça você não me conhece. E eu espero que você não me conheça, porque eu não quero que só pessoas que me conheçam olhem o meu blog. A fazenda Xaxim me dá toda a liberdade do mundo, me dá ar, me dá brilho e me dá o mais importante de tudo: o contato mais próximo com o passado e vivido e não vivido. Traz uma saudade boa sobre o que já foi, e uma expectativa enorme sobre o que virá. Se há um lugar no mundo pelo qual eu lutaria até morrer, é este.
Música. Está ligada à vida, aos amigos, principalmente à família e ao Xaxim. Música é o sal das coisas. Sem música, tudo fica sem gosto.
Eu vou continuar escrevendo, sempre. Talvez não no mesmo texto, não no mesmo tempo, não na mesma situação, mas sempre escrevendo sobre a vida, sobre as pessoas, porque isso é e sempre foi o que mais interessa. E não diga que não! Porque tudo que se pensa, tudo que se faz, por tudo que se ri e por tudo que se chora, é apenas um pedaço da vida. A gente, cada pessoa no mundo, não passa de um grãozinho de areia no meio do deserto! Porque o deserto precisa de todos os grãos, iguais, pra existir. E você acha que o deserto se interessa pelo o que os grãozinhos estão chorando ou sorrindo? Apenas faça o que você tem vontade de fazer, pra si mesmo, nunca atrapalhando os outros. Faça pra si. Porque o mundo é muito grande para você ser notado, para você ser especial. Ninguém é alguma coisa sozinho. O mundo não dá bola para alguém sozinho, pois para nada adianta! Assim como um deserto não é feito de um grão só...
terça-feira, 25 de maio de 2010
QUASE
É bem mais provável,
que quase tudo aconteça,
do que tudo acontecer!
Quase acontece muito mais...
Quase é quase!
Quase é tudo!
E eu to aqui,
quase enlouquecendo...
Mas ainda não é enlouquecer!
que quase tudo aconteça,
do que tudo acontecer!
Quase acontece muito mais...
Quase é quase!
Quase é tudo!
E eu to aqui,
quase enlouquecendo...
Mas ainda não é enlouquecer!
Diferente
Tenho que confessar,
que a tristeza,
é um poquinho melhor que a raiva.
Traz calma,
enquanto não chega a agonia.
E, mesmo da pior maneira,
é de paz que eu preciso!
Parece que a tristeza me acolhe,
Enquanto a raiva me atira pro mundo!
que a tristeza,
é um poquinho melhor que a raiva.
Traz calma,
enquanto não chega a agonia.
E, mesmo da pior maneira,
é de paz que eu preciso!
Parece que a tristeza me acolhe,
Enquanto a raiva me atira pro mundo!
quarta-feira, 19 de maio de 2010
A Frase
Que vontade de escrever algo inteligente. Algo que mude a sua vida. Vontade de escrever “a frase”, as palavras certas, de escrever tudo dentro de nada... ou nada dentro de tudo! Quem dera fazê-lo querer só umas cinco palavras e um ponto final. A frase final... E inicial. O início e o fim da linha. Uma frase que sirva pra Deus e pro Diabo, e pra quem não acreditar também! Uma que tome o lugar de livros de muitas páginas, em duas linhas! Imagine só, a frase inimaginável que te descrevesse e também, junto, descrevesse a pessoa que você ama e até a situação em que vocês estão! Uma frase que justificasse a sua raiva ou a sua alegria. Uma frase, apenas, que fizesse você pensar nela o resto do dia, ou o resto da vida! Ou que se tornasse a sua própria vida. E pra tudo você iria usar aquela frase. Iria usar como respostas prontas, iria usar como guia amoroso, como lema de vida e até objetivo profissional. Uma frase que deixasse claro quem é você e quem são os outros. Que te ensinasse como criar seus filhos ou que enfiasse na sua cabeça como não os tê-los! Uma frase que fizesse qualquer escritor querer imitar ou parar de escrever. Que inspirasse outros escritores, talvez! Que pudesse ser usava na publicidade ou até como grito de guerra comunista! Que mudasse seu ponto de vista e ao mesmo tempo fizesse você acreditar cada vez mais no seu antigo ponto de vista. A frase que deixaria o presidente sem dormir ao mesmo tempo que tantas crianças não dormem de frio ou fome! Ela poderia mudar o mundo e até mesmo sua rua! Possibilitaria que as lágrimas de qualquer um na rua fosse pelo mesmo motivo das lágrimas da Madonna. Ou quem sabe abrir sorrisos iguais entre um velhinho desdentado e Angelina Jolie. Uma frase, apenas, que tomasse lugar de várias! Que significasse tudo e que explicasse todos os significados! Uma frase com poucas palavras, mas que pudesse ser entendida de A a Z! Que te esclarecesse e enlouquecesse ao mesmo tempo! Que fizesse todo mundo entender tudo e perguntar sobre o que sobrou! E a resposta para todas as perguntas estaria naquela frase, assim como a pergunta de tudo também está! Eu queria uma frase que fizesse você nunca esquecer meu nome.
No entanto, fiquei aqui esticando o nada enquanto você lê muito menos! E enquanto a frase não vem esqueça os meus textos, que tentam dizer tudo mas não dizem nada.
Enquanto isso, vou tentando escrever algumas frases inexplicáveis, mas que talvez possam ser entendidas...
É a vida...
No entanto, fiquei aqui esticando o nada enquanto você lê muito menos! E enquanto a frase não vem esqueça os meus textos, que tentam dizer tudo mas não dizem nada.
Enquanto isso, vou tentando escrever algumas frases inexplicáveis, mas que talvez possam ser entendidas...
É a vida...
terça-feira, 11 de maio de 2010
Escrevendo na chuva, novamente!
Hoje é um daqueles dias que dá vontade de ficar dentro do chuveiro quentinho. Isso porque está chovendo, o inverno começou. E se está molhado lá fora, e a única forma de ficarmos secos é aqui dentro, porque não vamos para o chuveiro ficar molhados no quentinho? Não parece fazer muito sentido, não?
Talvez porque tudo, ultimamente, para mim, anda fazendo sentido demais! Tudo tem um por quê a cada segundo e a cada manhã lotada de cadernos e livros e muito, muito aprendizado!
Sentar na primeira cadeira da fila da sala de aula já não é uma eventualidade para mim. Agora, a minha preferência e meu objetivo maior é me dar muito bem, e aprender muito. Mas isso, de repente, pode causar alguns sintomas como estresse, TPM enfatizada e como conseqüência disso tudo couro cabeludo repuxado. Sabe como é?
Quando eu estou estressada meu couro cabeludo parece que está sendo repuxado constantemente, vinte e quatro horas por dia.
Veja! Agora que notei! É chuva! Estou escrevendo na chuva, novamente! Depois de tanto tempo!
Voltando para o couro cabeludo. Uma das formas de aquietá-lo é entrar no chuveiro quente e ficar por ali, deixando suas quase lágrimas se misturarem com o vapor e a água. Não sei se por vingança, mas quando sai do chuveiro e fui enrolar meus cabelos na toalha, o maldito couro cabeludo se revoltou e deu uma chicoteada de cabelos no meu olho! E como dói! Chicoteada molhada, então!
Vejam, então, o meu estado: TPM, sacrifício extremo para tirar algumas notas boas, estresse, couro cabeludo repuxado, e mais, sensação de que o meu grau de miopia aumentou!
Vejam, então, a situação das pessoas que convivem comigo: São massacradas, por mim e por meus cabelos revoltosos, a todo o momento!
O estresse faz com que eu me odeie e que todo mundo me odeie. A TPM faz com que eu chore por isso, pelos outros e por mim mesma. Além disso, a bendita faz com que eu pense que ninguém gosta de mim. E alguém gosta?
Sabe, eu espero que dessa vez a chuva venha trazer esperanças. Espero que ela traga em suas gotas e nas suas águas arrastadas aos bueiros, muitos poemas, textos e histórias.
E eu termino mais um texto dizendo que eu to com fome... Pra falar a verdade, não sei se já citei em algum texto que eu estava com fome, mas o que interessa é que eu estou sempre com fome.
Desejem então que, nesse inverno, nessa chuvarada, eu escreva muita coisa legal e boa pra vocês lerem.
Beijos.
Talvez porque tudo, ultimamente, para mim, anda fazendo sentido demais! Tudo tem um por quê a cada segundo e a cada manhã lotada de cadernos e livros e muito, muito aprendizado!
Sentar na primeira cadeira da fila da sala de aula já não é uma eventualidade para mim. Agora, a minha preferência e meu objetivo maior é me dar muito bem, e aprender muito. Mas isso, de repente, pode causar alguns sintomas como estresse, TPM enfatizada e como conseqüência disso tudo couro cabeludo repuxado. Sabe como é?
Quando eu estou estressada meu couro cabeludo parece que está sendo repuxado constantemente, vinte e quatro horas por dia.
Veja! Agora que notei! É chuva! Estou escrevendo na chuva, novamente! Depois de tanto tempo!
Voltando para o couro cabeludo. Uma das formas de aquietá-lo é entrar no chuveiro quente e ficar por ali, deixando suas quase lágrimas se misturarem com o vapor e a água. Não sei se por vingança, mas quando sai do chuveiro e fui enrolar meus cabelos na toalha, o maldito couro cabeludo se revoltou e deu uma chicoteada de cabelos no meu olho! E como dói! Chicoteada molhada, então!
Vejam, então, o meu estado: TPM, sacrifício extremo para tirar algumas notas boas, estresse, couro cabeludo repuxado, e mais, sensação de que o meu grau de miopia aumentou!
Vejam, então, a situação das pessoas que convivem comigo: São massacradas, por mim e por meus cabelos revoltosos, a todo o momento!
O estresse faz com que eu me odeie e que todo mundo me odeie. A TPM faz com que eu chore por isso, pelos outros e por mim mesma. Além disso, a bendita faz com que eu pense que ninguém gosta de mim. E alguém gosta?
Sabe, eu espero que dessa vez a chuva venha trazer esperanças. Espero que ela traga em suas gotas e nas suas águas arrastadas aos bueiros, muitos poemas, textos e histórias.
E eu termino mais um texto dizendo que eu to com fome... Pra falar a verdade, não sei se já citei em algum texto que eu estava com fome, mas o que interessa é que eu estou sempre com fome.
Desejem então que, nesse inverno, nessa chuvarada, eu escreva muita coisa legal e boa pra vocês lerem.
Beijos.
quinta-feira, 6 de maio de 2010
Saudade
Assim como uma doença,
que nos deixa seqüelas.
Não há remédio,
Nem mais esperança.
Ao menos,
Deixou um pouquinho para matar as saudades.
Daquilo que já foi motivo de morte,
Mas que agora,
Não é mais motivo de vida.
que nos deixa seqüelas.
Não há remédio,
Nem mais esperança.
Ao menos,
Deixou um pouquinho para matar as saudades.
Daquilo que já foi motivo de morte,
Mas que agora,
Não é mais motivo de vida.
Venezianas
Abro meus olhos para qualquer lugar,
Mas ninguém vê,
A vista que quero mostrar!
As minhas janelas particulares,
São pelas que mais gosto de olhar!
Mas ninguém vê,
A vista que quero mostrar!
As minhas janelas particulares,
São pelas que mais gosto de olhar!
Além do que se vê
Quase ninguém vê,
O que vejo com meus olhos.
Um pássaro que pousa em um fio,
Encanta uma manhã inteira,
Cantando!
Mas será que eu vejo,
O que todo mundo vê?
O que vejo com meus olhos.
Um pássaro que pousa em um fio,
Encanta uma manhã inteira,
Cantando!
Mas será que eu vejo,
O que todo mundo vê?
"Tá ficando claro"
Posso ver,
Claridade entrando em meus olhos,
Como a escuridão que entra em meu peito.
É esse preto e branco triste,
Que me faz chorar lágrimas cinzas.
Claridade entrando em meus olhos,
Como a escuridão que entra em meu peito.
É esse preto e branco triste,
Que me faz chorar lágrimas cinzas.
terça-feira, 4 de maio de 2010
Filho da Puta
Que o peso da palavra raiva,
soterre o meu corpo e a minha alma.
Essa desgraçada,
me corroe por dentro,
mas me deixa deixa aguentando,
bem vivinha.
soterre o meu corpo e a minha alma.
Essa desgraçada,
me corroe por dentro,
mas me deixa deixa aguentando,
bem vivinha.
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