As ideias se rastejam pela escada,
escorrendo de degrau para degrau,
deixando a marca no chão.
O chão de quem pisa forte,
de quem não pensa nem em vida,
nem em morte,
e sobrevive para ocupar um lugar.
As ideias, sem administração,
gastaram o novo sem nenhum destino,
ficaram ali como se fosse algo velho.
Quem quer pensar colorido,
quebrar, com a cabeça, o muro.
Às vezes esquece de lembrar.
Acaba deixando as ideias passarem.
As ideias que hoje estão no mesmo degrau
da pedra que caiu do sapato
de quem caminha sem olhar por onde.
Um comentário:
fodástica
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