Abro gavetas dentro do corpo.
Procuro, procuro,
algo que eu não sei dizer,
não sei o que.
Há tanta bagunça,
e nada eu acho!
Quando meu desespero já escorre pelos olhos,
aí eu percebo: Essas gavetas não são minhas!
Esse corpo não é meu!
Eu não tenho minhas próprias gavetas,
nem meu próprio corpo,
para procurar o que nunca perdi.
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