terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Os olhos tão puros,
derramavam um azul no vestido,
com babados de onda do mar.
Que mar é esse que, com o tempo,
desbota?
E que tecido é esse que não rasga,
mas quebra,
em uma onda não tão calma?
E por que, meu Deus, se é que há um Deus!
Por que não vejo apenas um vestido,
e duas bolitas azuis?

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