Hoje abri meus braços
quase do tamanho de um raio de sol.
Alguns se incomodaram com a minha luz,
alcancei e consegui dar uns tapas na cara.
sábado, 27 de agosto de 2011
domingo, 21 de agosto de 2011
A grande família
Meu pai fala da simplicidade.
Minha mãe diz sobre a vida.
Eu ouço o som de suas vozes.
E imagino uma despedida.
Uma filha há tempo se foi,
a outra agora há pouco.
Minha vez então não demora,
a deixar essa casa de louco.
Todas já reclamaram,
todas quiseram sair.
Mas as duas que foram,
voltaram.
E ainda voltam,
mesmo que tenham de ir.
Meu pai é todo orgulhoso.
Ver as filhas sair do ninho.
A mãe a mesma coisa,
mas sempre com saudade do carinho.
A minha hora então vai chegar,
ainda que eu tenha de esperar.
Aí quero ver o sufoco,
de a última filha deixar.
Então vem a imagem
de ver essa casa vazia.
Os quartos em que já bati na porta,
quando tinha medo,
sem nenhuma resposta tranquila.
Como é deixar uma casa,
onde se aprendeu quase tudo que se sabe?
Onde todo mundo sempre se preocupou,
em deixar o pensamento à vontade.
Minha mãe diz sobre a vida.
Eu ouço o som de suas vozes.
E imagino uma despedida.
Uma filha há tempo se foi,
a outra agora há pouco.
Minha vez então não demora,
a deixar essa casa de louco.
Todas já reclamaram,
todas quiseram sair.
Mas as duas que foram,
voltaram.
E ainda voltam,
mesmo que tenham de ir.
Meu pai é todo orgulhoso.
Ver as filhas sair do ninho.
A mãe a mesma coisa,
mas sempre com saudade do carinho.
A minha hora então vai chegar,
ainda que eu tenha de esperar.
Aí quero ver o sufoco,
de a última filha deixar.
Então vem a imagem
de ver essa casa vazia.
Os quartos em que já bati na porta,
quando tinha medo,
sem nenhuma resposta tranquila.
Como é deixar uma casa,
onde se aprendeu quase tudo que se sabe?
Onde todo mundo sempre se preocupou,
em deixar o pensamento à vontade.
Ando tentando tirar fotos!
sábado, 20 de agosto de 2011
Quando a morte chegou
Da morte que te chamas
Nunca te vi fugir.
Do calor da tua cama,
Eu nunca pensei em sair.
Um dia eu era bela,
Sorria para ti.
No outro vi teus olhos estremecer,
E hoje choro por ti.
Era linda a cidade,
Colorida por teu canto.
Atualmente à essa hora,
Só se escuta o meu pranto.
A tua cama que era quente,
Eu nunca mais visitei.
Só me lembro assim, da gente,
E do rosto gelado que eu beijei.
Nunca te vi fugir.
Do calor da tua cama,
Eu nunca pensei em sair.
Um dia eu era bela,
Sorria para ti.
No outro vi teus olhos estremecer,
E hoje choro por ti.
Era linda a cidade,
Colorida por teu canto.
Atualmente à essa hora,
Só se escuta o meu pranto.
A tua cama que era quente,
Eu nunca mais visitei.
Só me lembro assim, da gente,
E do rosto gelado que eu beijei.
horrível esse aqui
Eu inventei um relógio
Em que as horas passavam devagar.
Então eu morri com vinte anos.
É triste tentar adiar o tempo,
Em vez de viver bem um segundo rápido.
Em que as horas passavam devagar.
Então eu morri com vinte anos.
É triste tentar adiar o tempo,
Em vez de viver bem um segundo rápido.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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