quinta-feira, 28 de junho de 2012

Culpado

Parou e olhou
o dia que havia passado.

Não pôde sorrir,
nem suspirar aliviado.

Percebeu que aquele dia,
nublado,
resumia a vida toda.

E que não importava
se estava só ou acompanhado.

E o dia nem contava
se era terça ou feriado.

Acontece que por dentro
era todo abandonado.

E a vida toda passava
em mais um dia desperdiçado.

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