terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Sem forma

Um cãozinho que vaga
Espalhando o caos
Para quem odeia a vida.

Quem não ri do próprio fracasso,
Não sorri ao fechar a porta
Para se despedir.

O fracasso fica ali... Preso...
Despindo qualquer motivo de esperança.

E então volto ao cachorro,
Do qual quase me perdi.
O que importa,
É que não importa o dono.
Quando alguém xinga o vira-lata,
Ele sabe rir de si.

E sai abanando o rabo,
Varrendo os enganos que cometeu:
-Se alguém vai remoer meus erros,
Não sou eu!

terça-feira, 14 de maio de 2013

Que se dane o nome!

Não sei o que me deu
de não mostrar mais
esses poemas
que nunca ninguém leu.

Vai ver foi um aviso
pra eu criar juízo
e não passar vergonha.

E que dor medonha!
bem agora esse ciso
crescendo, não era preciso.
Latejando a minha boca.

Agora eu me encontro
ainda mais louca.
Mas também,
coisa pouca.

Diante de tanta desgraça
a gente esquece,
mas o tempo sempre passa.

E eu já não me importo mais
em mostrar esse poema
como me importava antes
nos versos iniciais.