sábado, 24 de outubro de 2009

Cobre o meu rosto com uma onda azul de luz.

Então, quando fores fechar teus olhos,

Não esqueça que eles são o meu céu.

sábado, 17 de outubro de 2009

Brincadeira

Me pediram pra fazer um texto com as seguintes informações que eu mesma forneci:
A- O nome de uma pessoa do sexo oposto: Lucas
B- Um lugar: São Francisco de Paula
C- Um número: 9
D- Uma cor: Vermelho E- O pior dos defeitos: Falsidade
F- Um intervalo de tempo: Duas décadas G- Uma quantia em dinheiro: 75 reais
H- A banda Favorita: The beatles
I- Um lugar comum (que esteja no dia-a-dia das pessoas: farmácia, mercado, etc.): Padaria
J- Comida favorita: Batata-Frita

Depois de dar as informações, fiquei sabendo que elas se transformariam nas seguintes coisas:
A- O nome do seu noivo
B- Onde se casaram
C- O número do seu sapato
D- A cor dos olhos dele
E- O único defeito do seu noivo
F- O tempo de duração de namoro e noivado
G- Quantia disponível para casamento e lua de mel
H- Música que tocou no casamento
I- Local da lua de mel
J- Único cardápio da lua de mel

Bah, daí eu pensei "me fudi, como vou fazer isso?"
Mas daí eu já me empolguei, me lembrei de quando eu era menor e fazia umas redações muito viajadas pro colégio...
Então confiram aí em baixo o que que saiu, galera!
Beijãaao!

Por trás das lentes



Lucas e Mariana tinham se conhecido em uma grande festa na cidade de São Francisco de Paula, no Rio Grande do Sul. Naquela noite eles já estavam perdidamente apaixonados.
Sentados na beira de um riacho, em cima de um tronco a luz do luar, eles ficaram conversando de mãos dadas...
Mariana, que apreciava aquela bela noite, balançava seus pés pelo nervosismo da ocasião, e sem querer, impulsionou seu pé esquerdo tão alto, que seu sapato voou lá no meio do riacho.
Era uma noite muito fria, e a hipótese da menina ficar sem calçados estava descartada. Ela precisava calçar algum sapato rápido, antes que seus pés congelassem.
Imediatamente Lucas tirou seus sapatos e foi calçá-los nos pés de Mariana, e foi quando seu pé se perdeu em seus dedos, que ele percebeu o quão pequenos eram os pés de Mariana. Ela calçava número nove, assim como uma criança e seus pés ficaram flutuando dentro dos sapatos de Lucas. E assim, ele a levou em casa.
Lucas e Mariana namoraram durante dois anos e ficaram noivos. O namoro e o noivado duraram duas décadas. Durante esses vinte anos, caminhando sempre muito pouco, pois os pés de Mariana não agüentavam.
Certo dia, Mariana estava andando na rua e se desequilibrou em cima dos mini saltos, e caiu no chão. Ali, ela achou setenta e cinco reais perdidos, e teve uma grande idéia.
Cansou de esperar e impôs ao seu noivo um casamento relâmpago, na padaria onde trabalhavam mesmo... Nada de véu e nem grinalda, terno muito menos. Os setenta e cinco reais foram o suficiente para comprar as alianças usadas da vizinha de Mariana, que já havia se separado.
Trocaram as alianças dentro da padaria, em uma manhã muito bonita. Não havia padre nem alguma testemunha, a não ser eles mesmos e o som dos Beatles que tocava na vitrola da padaria “I wanna hold your hand”.
Trataram de fechar as portas da padaria, e a lua de mel aconteceu ali mesmo...Mas ao invés de mel, o que rolou na lua de mel mesmo, foi muita batata frita. O casal, sem querer, ficou preso dentro da padaria, e já sentindo fome, foram pegar alguma coisa pra comer, e em vez de pão, depararam-se apenas com batata-frita, e foi disso que se alimentaram durante três dias.
Nesse meio tempo, Mariana descobriu muitas coisas sobre Lucas. Entre essas coisas, havia descoberto a falsidade que ele demonstrava no olhar, literalmente. Os olhos que ele mostrava ser azuis, não passavam de lentes de contato, e Mariana ficou muito surpresa ao ver os olhos vermelhos como sangue, com quais se deparara.
Lucas parecia ser uma pessoa perfeita, fazia tudo certo, ria de todas as coisas que ela dizia, era amigo, companheiro... E tinha apenas um só defeito. O que não adiantava de muita coisa, pois o pior de todos os defeitos ele tinha: falsidade.
E uma pessoa não é nada sem viver de realidade.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O dia em que por nenhum motivo claro,

minha vida afundou.
Ah gente, preciso desabafar sobre meu dia. Sei lá se vocês tão interessados em saber sobre ele, mas eu preciso escrever!
Minha vida fácil de estudante, ou que pelo menos parece ser, não é tão fácil assim...
Hoje eu acordei as 06:20 como em todos as manhãs da minha vida e tive uma grande decepção: continuo fãnha e com dor de garganta. Às vezes quando achamos que temos um problema, sempre pode aparecer dois ou três. Além de estar com uma voz horrível há mais de um mês, eu durmo de boca aberta, por causa da sinosite... O que causa uma dor de garganta muito chatinha que não passa, nem piora... É o raio. Detalhe: Eu tenho que cantar para o musical do colégio, e não tô conseguindo ensaiar as músicas desse jeito. DROGA DE SINOSITE.
Bom, logo que eu levantei senti uma sensação horrivel de não sei o quê. Na verdade, mesmo não sabendo no que aquilo iria se transformar, eu sabia que não seria bom... Quando eu acordo com aquela sensação de não sei o quê, eu sei direitinho que vai acontecer alguma coisa, mas que eu não sei qual é. Complexo.
Uma coisa que me irrita muito é me sentir na TPM, quando eu não estou na TPM. É uma sensação de fim de mundo, sensação de problemas sem causa, e por consequencia, sem solução. E era isso que eu estava sentindo hoje, além da dor de garganta.
Acordei irritada, fui pra aula irritada, cheguei irritada e quis matar todo mundo. Sim, todo mundo se inclui a sala inteira que fica olhando pra mim quando eu tenho ataque de fúria. Sim, eu tenho ataques (pequenos, mas são ataques) de fúria. Fúria? Por que motivo? Não sei... To na TP... Ah, lembrei que não estou na TPM, e que esse é um dos problemas sem causa e sem solução.
Voltei da aula morrendo de fome, almocei e lavei a louça. Vim para o computador dar uma ajeitadinha no blog aqui, mas percebi que ninguém tinha bagunçado nada, como sempre. Tudo em seu devido lugar, nenhum post lotado de comentários, tudo no mesmo silêncio de sempre, na mesma calmaria... Nunca vi um blog juntar tanto pó quanto esse. Se não fosse minha irmã vindo dar uma olhadinha aqui as vezes, hein... Nunca vi.
Fiquei grande parte da minha tarde tentando fazer um layout que eu NÃO CONSEGUI - NÃO CONSEGUI!!!! - e tentando decorar as músicas para o musical, o que também não foi possivel pois com a voz que eu estou, ninguém se animaria a cantar. To bem, né?
Como se não bastasse, tive uma crise de autoestima e cheguei a conclusão que eu não sirvo pra nada, e que se um dia alguém achou que eu servia, esse único alguém fui eu.
Por conta disso, resolvi ter uma conversa com meus pais... Ficamos mais ou menos uma hora conversando e me veio a luz no fim do túnel: É que tudo é muito mais simples do que parece... E que às vezes quando deixamos as coisas acumularem dentro da gente, elas se tornam muito mais pesadas do que são... E que quando desembaralhamos essas coisas dentro de nós, falando e esclarecendo pra outras pessoas, vemos que as coisas podem se tornar muito mais leves...
Ah, hoje eu me organizei por dentro graças a ajuda dos meus queridos papais. Falem com seus pais também, ou com alguma outra pessoa que conheça sobre a vida e sobre ti muito mais que você mesmo. Tu vai ver como tudo melhora.
Ta, vou parar por aqui... Me empolguei um pouquinho! Muito obrigada pra quem aguentou ler sobre minhas crises de existencia até aqui!
Beijinho, beijinho!
Bom fim de quarta-feira (14/10) e até amanhã!

O dia em que por nenhum motivo claro, minha vida afundou... E foi salva!

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Hello Darlings!

How are you? About me? I'm fine. Hope you're fine too. Or not. It deppends if you deserve...
STOP!
Já ia começar a filosofar em inglês mas meu vocabulary ainda não permite muito.. tá, permite alguma coisa mas não vim pra filosofar, muito menos in english.
Ah, caso o deserve esteja errado, eu não tenho certeza se realmente "deserve" significa merece.. Se não for isso, please avise-me! Me deu um branco.
Well, eu quero postar um texto que eu fiz... Vejam o que acham! Comentem o que acharam, seja o que for: bom, ruim, péssimo, médio, poderia ser melhor... qualquer coisa, mesmo. Qualquer opinião de vocês vale, e muito. Afinal, qualquer opinião não se trata de uma opinião qualquer...
Dêem uma olhadinha aí em baixo!
Beijo, beijo!

A Música da Vida

Um sorriso interrompe toda a monotonia.
Dentes brancos quebram a penumbra que atrapalha o dia.
Gargalhadas transformam o barulho em melodia.
Velhos param para lembrar da vida.
Jovens planejam o resto do dia.
Cachorros latem para os carteiros, sempre atrasados.
Crianças correm atrás do algodão doce,
Como pássaros em volta de uma nuvem.
No céu azul. A cor dos sonhos e dos dias.
Nasce uma tão nova velha vida.
O sol, permanece no mesmo lugar.
Aquecendo e acariciando qualquer pele, sem selecionar.
E o canto dos pássaros,
O trem que passa,
O carro que buzina,
O vento que sopra,
O gato que mia,
O cachorro que late,
A vendedora que vende,
A flor que nasce,
A chuva que cai,
O sol que ilumina,
Entram nessa música...
A música da vida.

domingo, 4 de outubro de 2009

Mascarado

Tira essa máscara

E deixa o teu rosto mostrar

O que realmente

A vida te fez.