Era tão matemática,
Tão exata,
E tão fria.
Partiu seu próprio coração,
Em ângulos exatos,
Como pizza.
E aí então comeu
Pedaço por pedaço.
Para nunca mais sentir nada.
E dentro do estômago,
Às vezes ainda se ouve,
Uma batida bem sonora.
Ela olha,
Não se comove,
Nem chora.
Diz que o gosto é amargo.
Mas mesmo assim, não se compara.
Ao gosto de sofrer.
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