Minha sensação é a mais alegre e a mais comum, que se resume em três pequenas palavras: fim de ano.
Acarretado com essas três pequenas palavrinhas mágicas, vem as despedidas e as chegadas. Nos despedimos do ano, de pessoas, do barulho, do estresse, do nosso cotidiano tão apertado. Recebemos a família, um novo ano, uma nova temporada, um novo dia – a – dia que vai se tornando, depois, bem apertado também.
Sorrimos para os nossos amigos, damos um abraço e os desejamos um feliz Natal e um ótimo Ano Novo.
Reservamos hotéis na praia, ou vamos para a casa dos tios mesmo. As vezes, ficamos pelo calor da cidade frequentando os shoppings com ar condicionado.
Conversamos com amigos novos, revemos velhos amigos. Mergulhamos de cabeça na água gelada do mar e caminhamos pelas ruas do litoral gaúcho.
Temos direito a muito sorvete com cerejas. Ah, eu adoro cerejas. Damos um tchau as chuvas tenebrosas durante uma semana a fio (que perigo, que medo de parar de escrever) e damos olá as chuvinhas de verão, aos temporais e ao vento vindo do litoral. Ah, coisa boa. O mar. A areia. Os peixes. Águas de côco. A família reunida e muitas histórias para contar.
Passamos algumas boas semanas na fazenda, ouvindo apenas o cantar dos pássaros, o cheiro da terra, o vento no rosto. Estamos tão acostumados com esse barulho daqui, que nem notamos que há sempre um ruido constante. Lá, só se ouve o mugir das vacas.
O sol nasce redondo e brilhante. Amarelo, forte, laranja, imponente. Cuidado! Use protetor solar, acima do fator trinta. Outros menores, não adiantam mais.
Sugestão: Não fique tomando banho de sol por horas e horas, ele é muito forte. E um conselho: Pessoas laranjas e com câncer de pele não são bonitas. Seja como você é.
Ficamos uns dois meses recarregando toda a nossa bateria em um paraíso que permite fazermos o que quizermos na hora que quizermos. Então, chegando ao fim de fevereiro e ao início de março, nos obrigam a chegar, novamente, no início do ano, daquele ano, que já havia começado mas agora é que iriamos sentir na pele.
Por gosto ou obrigação, vamos nos adaptando a outros lugares, a novas pessoas, a novos barulhos e novos deveres. Nos adaptamos a tudo. E, muitas vezes, aprendemos a gostar de tudo. Mas enquanto o fim de fevereiro e o início de março não chega, vou me preocupar apenas com o fim das aulas e o início do tempo tão esperado.
Que venham as férias!
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